Você sabia que, segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde, a infertilidade atinge 15% da população?
Esses dados representam que 1 a cada 6 pessoas carregam o diagnóstico de infertilidade.
E o que escutamos, com certa frequência em nossos consultórios, são mulheres desoladas queixando-se a respeito da surpresa que viveram ao desejarem engravidar e não conseguiram. Assim, seguem dizendo que não foram avisadas que talvez não pudessem engravidar quando desejassem, caso não se programassem.
Há algo que se chama reserva ovariana.
O que significa isso? Com o passar do tempo, nós, mulheres, vamos perdendo a reserva de óvulos com que nascemos e assim, a idade de 35 anos pode significar um envelhecimento ovariano e consequente comprometimento para engravidar.
Assim, muitas vezes, a indicação prescrita por fertileutas( especialistas da área da Reprodução Assistida) para se chegar à gravidez é à ovodoação, ou seja, recepção de óvulos mais jovens de outras mulheres.
Caso já houvesse o congelamento de óvulos próprios anteriormente à esta idade as chances de gravidez seriam maiores. E esse é o ponto de maior queixa das pacientes: não terem tido conhecimento a respeito do assunto. “Parece que fui ensinada apenas a evitar filhos, mas não a tê-los quando quisesse”(sic).
Tudo bem que o desejo de engravidar tem batido às nossas portas mais tardiamente, após realizarmos várias conquistas na vida: carreira profissional, relacionamento, estudos, etc. e que muitas de nós, acompanhadas ou não, nem mesmo têm optado por filhos.
Mas para quem deseja muito ser mãe ou pai e recebe a notícia de que poderia ter optado por uma gravidez mais cedo ou que o congelamento de seu material genético seria uma opção, o susto é grande!
Ter consciência da infertilidade é importante e por isso o mês é dedicado à causa.
Compartilhe com amigos e fale aqui se você também já sabia disso.
Se quiser conversar mais sobre o assunto me manda uma mensagem!
Psicóloga Cynthia Machado – CRP 04/13909
Ajudando você a ser mãe